quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Como você responde aos não-crentes, que acusam os cristãos de odiarem as pessoas que apoiam estilos de vida que não estão de acordo com os preceitos da nossa fé?


Como você responde aos não-crentes, que acusam os cristãos de odiarem as pessoas que apoiam estilos de vida que não estão de acordo com os preceitos da nossa fé?
Há 3 partes desta questão a serem consideradas na resposta:
Problema lógico
Problema teológico
Problema de relacional (como você comunica o que sente).

Problema lógico:
TOLERÂNCIA - Em que tipo de cultura que estamos vivendo? Há 3 culturas em relação ao absoluto:

1- Cultura Teonômica: governada por Deus; sujeita à autoridade de Deus. - Todos têm os mesmos costumes, todas as leis são evidentes e enraizada no coração e vem de Deus.

2- Cultura heterônoma (ou heteronômica): Onde a cultura é ditada pela liderança no topo da sociedade- por exemplo, O marxismo, o Islã (em países verdadeiramente islâmicas: os mulás e os Sheiks ditam quando eles devem jejuar ou quando eles podem comer, ou com quem eles podem ser vistos e com quem eles não podem ser vistos com; como lavar as mãos e os pés, etc.

Cultura autônomica (ou autônoma): Lei Auto, cada pessoa determina a sua própria prerrogativa moral.

Destas 3 culturas mencionadas, estamos realmente vivendo em uma cultura autônoma, essa é a razão de que indivíduos se acham no direito de criar suas próprias prerrogativas morais.

Isso imediatamente elimina a possibilidade dos cristão serem chamados PRECONCEITUOSOS, já queles também são autônomos e, portanto, dotados da prerrogativa de sentirem como melhor acharem adequeado.
Se formos cultura autônoma, e um cristão manifesta sua forma de ver o mundo, seu interlocutor tem de lhe conceder o privilégio de ter sua autonomia também.
Ou logo que um indivíduo não concordar com a minha resposta, ele mudará para um modo heterônomo e ditar para mim o que eu devo acreditar também.
Culturas Autónomas, portanto, tendem a correr em um conflito onde todos têm sua autonomia - que é a questão sociológica.

Problema teológico:
Pergunta-se: os cristãos são geralmente contra o racismo, mas quando se trata do homossexual, quer discriminá-lo. Como se explica isso?
A razão pela qual nós cristãos acreditamos que a discriminação étnica é errada é porque a raça e etnia de uma pessoa é sagrada. Não se viola a etnia e raça de uma pessoa, é um dom sagrado.
E acreditamos que a sexualidade também é sagrado (o relacionamento consumado entre homem e mulher), e é por isso que fazemos a nossa escolha da mesma maneira.
Nosso pressuposto é Genesis2:24.

24 Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.

O casamento como Deus deu a nós é o relacionamento mais sagrado que você pode entrar. Amor é uma palavra em português, mas há 4 palavras em grego:
Agape (amor divino, incondicional)
Eros (amor romântico)
Philia (amizade amor)
Storge (amor Parental)
Você percebe que o casamento é a união que puxa une os quatro sentimenos acima descritos? Tirando o Agape do Eros, torna-se profano, sujo.

E, para nós, a Bíblia dá a santidade do casamento, como também na representação do relacionamento entre Cristo e a igreja (o noivo e a noiva).
E nesse sagrado, a beleza no relacionamento consumado entre um homem e uma mulher, como é mostrado no compromisso singular do voto conjugal - EU ACEITO.
Quando você diz que EU ACEITO para um, você diz que NÃO ACEITA a todos os outros. É o compromisso dos compromissos entre dois seres humanos.

Qualquer desvio em que a beleza e a sacralidade dos 4 confluências de amor, que é uma noção bíblica do que realmente significa casar-se, não é certa e não é aceitável aos olhos de Deus.
A posição teológica é um casamento consumado entre um homem e uma mulher, e é sagrado. E sociologicamente fomos colocados em um enigma insolúvel (problema da autonômia).

Problema relacional:
Aqui está a parte mais difícil, mas por princípio o cristão precisa amar a Deus acima de todas as coisas, e o próximo como a si mesmo.
Deus dá-lhe o dom sagrado da prerrogativa de escolha, o livre-arbítrio. Deus te deixa ESCOLHER o que quiser, inclusive ignorá-lo e desobedecê-lo.
Mas Deus não vai dar-lhe o privilégio de determinar um resultado diferente do que a escolha irá acarretar.
As consequências estão vinculados à escolha.
Deus te deixa escolher, mas Ele não te deixa decidir quais serão as consequências.

E assim, quando o cristão observa a santidade do casamento, qualquer alteração do ponto de vista bíblico é um afastamento da vontade de Deus.
Mas ao mesmo tempo a Bíblia nos ordena a amar - mesmo aqueles que discordam de nós.
E nossa responsabilidade como cristãos nunca é odiar o indivíduo, nosso prerrogativa é amar.
E só Deus só pode mudar o coração de uma pessoa, e Deus é o juiz final.
E em uma sociedade pluralista, deixe-nos como cristãos ser o sal e a luz e aprender a amar uns aos outros, e permaneça Deus o juiz sobre todos nós.

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